Com o declínio da economia da laranja, surge como alternativa nos Açores, a cultura da batata-doce, com o propósito de produzir-se álcool. Em 1886, foi inaugurada a Fábrica de Destilação de Álcool de Santa Clara. Contudo, no início do século XX, e devido a interesses monopolistas do setor, a produção de álcool nos Açores foi alvo de medidas restritivas, razão pela qual, em 1902, foi constituída a União das Fábricas Açoreanas do Álcool.
Em 1906, surge a Fábrica do Açúcar, com o propósito de manusear da beterraba sacarina, atividade inovadora no país. Instalada na antiga unidade de produção de álcool de Santa Clara, a Fábrica de Açúcar de Santa Clara, seria adquirida pela SINAGA em 1969, dando-se um modernizar do processo produtivo, e consequente aumento de produção de açucar. A economia da beterraba foi determinante junto dos locais, chegando a abranger mais de 1000 agricultores.
A unidade fabril ocupa uma área de 60 mil m2, e está apetrechada com um forno de cal, com um laboratório de análises à beterraba, com armazém preparado para receber 4 mil toneladas de açúcar e com um posto de transformação de energia elétrica, que é o maior posto privado da Região.
